sábado, 14 de maio de 2011

Educação Experiencial


O principal objetivo da educação experiencial é o desenvolvimento de pessoas através de experiências desafiadoras ao ar livre e ajudá-las a descobrir o próprio potencial.

A Educação Experiencial ao Ar Livre é um processo através do qual o participante constrói seu conhecimento e desenvolve competências, habilidades e valores a partir de experiências desafiadoras ao ar livre. Desse modo, ele é ativamente engajado intelectualmente, emocionalmente, socialmente e fisicamente na solução de problemas, assumindo responsabilidades, sendo criativo e construindo significados. O uso de metáforas, associando as situações-problema às do dia-a-dia, fornece um ambiente didático de auxílio na aprendizagem e na mudança de comportamento.

O pioneiro da Educação Experiencial ao Ar livre, Kurt Hahn, em 1920, na Alemanha, criou essa filosofia para ajudar as pessoas a aprenderem e se desenvolverem, colocando como idéia essencial “impelir pessoas à experiência”. Hahn foi deportado para a Inglaterra em 1933, em função de seus ideais de liberdade chocar-se com a ditadura de Hitler. Em 1945 a Educação Experiencial já estava espalhada pelos cinco continentes. Atualmente existem milhares de pessoas e organizações que se utilizam da Educação Experiencial nas empresas, escolas, clínicas, hospitais, etc. No Brasil essa metodologia centrada na ação chegou há poucos anos.

Entre as habilidades que os programas possibilitam desenvolver, destacam-se: comunicação, liderança, negociação, administração do tempo e de conflitos, quebra de paradigmas, tomada de decisão, superação de desafios, comprometimento, trabalho em equipe, confiança / credibilidade, criatividade e planejamento.

Nos programas oferecidos os participantes são encorajados a transformar desafios em aprendizados através de um ambiente natural, seguro e profissional, diferenciando e aproximando o conceito da realidade.

O aprendizado se consolida através de momentos onde os participantes são levados a identificar e a construir analogias entre as experiências ao ar livre e as situações cotidianas. Ao final dos programas esperamos que o aprendizado, habilidades e competências, adquiridas sejam transferidas para o cotidiano.


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